A Polícia Federal inaugurou na manhã desta sexta-feira (11) o novo Grupo de Polícia Aeroportuária da Polícia Federal (GPAER) no Piauí e as instalações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) no Aeroporto de Teresina. O grupo atuará no combate a facções e ao tráfico de drogas, controlando os passageiros que chegam e saem através do aeroporto.

A superintendente regional da Polícia Federal, Melissa Maximino, analisou a importância das instalações. 

“Com a reforma do aeroporto e maiores voos, foi salutar a presença da Polícia Federal 24 horas, neste aeroporto. Constituímos também o grupo de segurança aeroportuária. É um grupo especializado em abordagens, buscando verificar vulnerabilidades, a questão também de segurança orgânica dentro do aeroporto e cometimentos de crimes dentro dos terminais. Então eles estão prontos também para agir, alguns já receberam o treinamento, receberemos também profissionais de outros estados para reforçar o time. Temos também a instalação da Base FICCO, sendo implementada agora, passando a operar dentro do Aeroporto de Teresina, até a construção final que será na nossa Superintendência da Polícia Federal”, afirmou. 

Já o secretário de segurança, Chico Lucas, valorizou a importância da integração de forças. 

“Tivemos uma queda muito brusca de homicídios no litoral, fruto desse trabalho integrado entre Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal. E agora nós vamos estender esse trabalho da FICCO, capitaneados aqui pela Polícia Federal, para todo o estado do Piauí, complementando o trabalho que é feito pelo Draco, pelo Denarc. Então o Draco, o Denarc trabalham na base da organização criminosa, prendendo aquele cara que está na comunidade, só que esse cara alimenta uma organização criminosa, que tem muitas vezes, um líder que é o dono do dinheiro. Então esse dono do dinheiro que negocia, que traz droga de outros estados precisa ter um combate mais qualificado e a integração dos dados é necessária e a Polícia Federal vai fazer um papel muito importante nesse combate interestadual e até às vezes internacional de combate ao crime organizado”, concluiu Chico Lucas.